03 setembro 2009

ÔM, o Simbolo Universal do Yôga


O Ôm é o símbolo universal do Yôga, aceite por todos os ramos e todas as Escolas. O seu traçado reproduz uma sílaba constituída por três letras: A,U e M. No entanto, não se pronuncia AUM, mas sim ÔM.


O ÔM é o som do universo. Diz-se também que é o corpo sonoro do Absoluto. Nas escrituras antigas da Índia, ele é apresentado como o mátriká mantra, ou a matriz dos outros mantras, sendo por isso o mais poderoso de todos.


Além do mais, ele é o som semente (bíja-mantra) do ájña chakra, o centro de força que se situa entre as sobrancelhas. Tal significa que é o som que estimula esse ponto, responsável pela intuição. É essa a razão por que se privilegia o ÔM na execução das técnicas de concentração e meditação.


O ÔM pode ser traçado graficamente de várias maneiras. Cada traçado encerra determinado tipo de efeitos e associações filosóficas. Assim sendo, cada Escola adopta um traçado específico, que a distingue das restantes e estabelece relações com o inconsciente colectivo da sua linhagem. Não é ético utilizar o traçado de uma outra Escola.


O traçado curvilíneo do ÔM, adoptado pelo Swásthya Yôga, foi reproduzido fotograficamente a partir de um texto antigo, encontrado em Rishikêsh, nos Himalayas. Dado que professamos o Yôga Antigo, Pré-Clássico, o símbolo não foi retocado, de forma a manter a sua autenticidade e poder.


A nossa linhagem é naturalista e não mística, o ÔM não é por isso associado a outros efeitos que não a corrente de força e energia adquirida por este símbolo ao longo de milhares de anos de impregnação do inconsciente colectivo. É um yantra tão antigo, que a sua origem não é possível de traçar: ele é anterior a Buda, a Cristo e à civilização ocidental, tal como a conhecemos.

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